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Área dos olhos: você sabe cuidar dessa pele delicada?

Você já deve ter percebido que as olheiras ou mesmo a falta de hidratação da pele na área dos olhos dão um ar de cansaço. Isso ocorre porque essa pele é uma das mais finas e sensíveis do corpo, está entre as primeiras a revelar sinais de envelhecimento precoce, como linhas finas, flacidez, rugas e olheiras, além de não ter tantas glândulas sebáceas e colágeno. Os dados assustam? Mas é possível prevenir o envelhecimento dessa pele por meio de cuidados diários em casa ou com tratamentos médicos nas clínicas. “Por ter a pele mais fina do ser humano, essa área exige produtos que sejam, além de eficientes, delicados para não desencadearem efeitos colaterais indesejados. E, claro, pela proximidade e sensibilidade da nossa janela da alma, os olhos”, afirma o Dr. Danilo S. Talarico, médico pós-graduado em Dermatologia Clínica-Cirúrgica, Medicina Estética, Transplante Capilar e Tricologia Médica.

Pensando nos cuidados diários com a região, o Dr. Danilo explica que o primeiro passo é remover qualquer maquiagem, filtro solar ou só mesmo a poluição com uma água micelar, por exemplo, e algodão fino. “Em seguida, é importante lavar com um sabonete líquido, sempre utilizando água fria”, aconselha o médico. “Já em relação aos cremes de tratamento para a área dos olhos, indico os ácidos hialurônicos com seus distintos pesos moleculares, pois são os ingredientes destacados atualmente pela sua eficiência na manutenção da qualidade da pele da região e até estímulo para reparo da perda elástica e de colágeno na região”, recomenda.

Mas, para prevenir o envelhecimento da área dos olhos, o mais importante passo é o uso do filtro solar. “Esse filtro solar pode ser no formato líquido tradicional, em bastão ou mesmo em pó. Mas, claro, os produtos sempre devem ser testados dermatologicamente e oftalmologicamente”, afirma o Dr. Danilo, que diz que, para saber a quantidade ideal de produto a ser aplicado na região, o ideal é pensar no tamanho de um grão de arroz para ambas pálpebras. “Sobre a aplicação do produto, sabendo que a drenagem da região ocorre do centro para lateral da cabeça, oriento sempre usar nesse sentido (do epicanto central dos olhos para o epicanto lateral dos olhos)”, aconselha o médico.

E, além dos cuidados em casa, a realização de procedimentos estéticos também é uma excelente estratégia para prevenir e combater os sinais de envelhecimento da região. “Graças às descobertas tecnológicas, temos um arsenal impactante no tratamento dessa região, começando pelos lasers não ablativos, como o Erbium da plataforma Solon, o ultrassom microfocado em caneta Atria, os fios de PDO, a radiofrequência microagulhada do Eletroderme, por exemplo, e os ativos injetáveis e por drug delivery, como os ácidos hialurônicos para preencher e os biorregeneradores como o PDRN. Todos esses tratamentos podem ser indicados e, sempre, um médico deve ser consultado para melhor recomendação. Inclusive, são tratamentos que podem ser associados para melhores resultado”, afirma o Dr. Danilo Tarico.

Já em casos em que o envelhecimento da área dos olhos já está mais avançado, com a presença de flacidez acentuada, o procedimento mais indicado para rejuvenescer a região é a blefaroplastia, segundo o cirurgião plástico Dr. Paolo Rubez, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS) e da Associação Brasileira de Cirurgia Plástica (BAPS). “A blefaroplastia tem como objetivo rejuvenescer a área periorbital através da retirada do excesso de pele e bolsas de gordura "Saiba mais sobre" presentes nas pálpebras superiores e inferiores, com a possibilidade do reposicionamento dessas estruturas ou preenchimento de sulcos na região quando o médico julgar necessário. Em alguns pacientes pode ser realizada também enxertia de gordura para preencher a perda dos tecidos locais, visto que o resultado da cirurgia se torna mais natural quando há certo volume de tecido ao redor dos olhos”, explica o cirurgião plástico.

O Dr. Paolo Rubez explica que a blefaroplastia é feita sob anestesia local com sedação ou geral e dura entre uma e duas horas. “A recuperação do procedimento é tranquila e indolor, sendo que nos primeiros dias após a cirurgia o paciente pode apresentar inchaço e hematomas no local, sintomas que se resolvem dentro de algumas semanas e podem ser aliviados com a ajuda de repouso e compressas frias sobre os olhos. O resultado definitivo é notado em torno de 3 a 6 meses”, diz o especialista. “A blefaroplastia ainda pode ser realizada em conjunto ao lifting do terço superior da face, quando o excesso de tecido nas pálpebras é causado também pela queda dos supercílios”, finaliza.

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