O Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, não vai ficar de fora da programação do Carnaval de São Paulo. Entre os dias 17 e 23 de fevereiro, haverá o bloco Sainha de Chita, oficina de máscaras e um baile para a terceira idade. O Museu ainda promoverá um debate com curadores indígenas em parceria com o Instituto Moreira Salles e apresentações artísticas para crianças e suas famílias.
Confira abaixo alguns destaques de fevereiro do Museu:
Carnaval no Museu
O Museu da Língua Portuguesa funcionará normalmente nos dias 18 (sábado), 19 (domingo) e 21 (terça), ou seja, das 9h às 16h30 (com permanência até as 18h). Na Quarta-Feira de Cinzas, abrirá às 12h, funcionando até as 16h30 (com permanência até as 18h). Na segunda, como de costume, estará fechado para manutenção. Durante o Carnaval, o Museu vai organizar quatro atividades relacionadas à festa.
Oficina Biricar de Carnaval
O coletivo Biricar ocupa a calçada do Saguão B do Museu com uma oficina que pretende ensinar ao público a fazer faixas, tiaras, máscaras e outros adereços para o Carnaval, por meio de tecidos, enfeites e carimbos alfabéticos.
Dia 17 de fevereiro (sexta), das 10h30 às 12h30
Na calçada do Saguão B do Museu da Língua Portuguesa
Grátis, sem necessidade de inscrição
Bloco Sainha de Chita
Voltado sobretudo para o público infantil, o bloco anima o sábado de Carnaval, 18 de fevereiro, das 11h às 12h. No repertório, ritmos como samba, frevo, ijexá, axé e carimbó são utilizados para composições próprias do grupo, como “Tô de Férias”, “E o neném fica com quem?” e “Quente, queimando”. Fundado em 2015, o Sainha de Chita é um dos poucos blocos paulistanos direcionados para crianças.
Dia 18 de fevereiro (sábado), das 11h às 12h
No Saguão B do Museu da Língua Portuguesa
Grátis
Oficina de Máscara
O Núcleo Educativo do Museu da Língua Portuguesa oferece uma oficina de máscaras. A ideia é fomentar a criatividade de crianças e famílias para que criem adereços para o Carnaval.
Dia 18 de fevereiro (sábado), das 10h às 12h
No Saguão B do Museu da Língua Portuguesa
Grátis, sem necessidade de inscrição
Bailinho da Terceira Idade
Dentro do projeto do Museu da Língua Portuguesa com coletivos e moradores do território em que está localizado, no bairro da Luz, no centro de São Paulo, será realizado um Bailinho da Terceira Idade para celebrar o Carnaval.
Dia 23 de fevereiro (quinta), das 14h às 16h
No Saguão B do Museu da Língua Portuguesa
Grátis
Exposição principal do Museu da Língua Portuguesa
A exposição principal do Museu da Língua Portuguesa tem uma série de conteúdos a respeito do Carnaval, a maior festa da cultura brasileira. Na Praça da Língua, uma espécie de planetário onde textos da língua portuguesa são projetados em uma experiência audiovisual, é possível ouvir marchinhas criadas por Lamartine Babo. Na experiência Falares, que enaltece a diversidade da língua portuguesa falada no Brasil, o maracatu é destaque em alguns totens e a mangueirense Alcione pode ser vista cantando o sucesso “Não Deixe o Samba Morrer” (Edson Conceição/Aloísio Silva).
Terça a domingo, das 9h às 16h30 (com permanência até as 18h)
Na Quarta-Feira de Cinzas, dia 22 de fevereiro, das 12h às 16h30 (com permanência até as 18h)
R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Grátis para crianças até 7 anos
Grátis aos sábados
Acesso pelo Portão A
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet:
https://bileto.sympla.com.br/event/68203
Debate Curadores Indígenas em Diálogo
Takumã Kuikuro, Sandra Benites e Edson Kayapó participam do debate Curadores Indígenas em Diálogo, realizado pelo Museu da Língua Portuguesa e o Instituto Moreira Salles. A mediação será de Daiara Tukano. O evento, que integra a programação paralela das exposições Xingu: Contatos, exibida no IMS, e Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação, mostra com curadoria de Daiara em cartaz até 23 de abril no Museu da Língua Portuguesa, pretende falar sobre o aumento de projetos dedicados à "Saiba mais sobre" arte e às culturas dos povos originários do Brasil em museus e centros culturais do país.
Dia 2 de fevereiro (quinta), das 19h às 21h
No Cineteatro do Instituto Moreira Salles Paulista (avenida Paulista, 2424)
Grátis, com lugares limitados e distribuição de senhas 1 hora antes
Domingo no Museu
O projeto Domingo no Museu convida famílias que residem em bairros distantes da Luz, onde a instituição está localizada, e também o público geral que visita o Museu a prestigiar apresentações artísticas especiais.
No dia 5, o espetáculo Quando Acordei o Circo Já Tinha Ido Embora, uma obra circense, cômica e musical, é a atração. A peça, apresentada pela trupe Trapaceiros, traz memórias de infância vividas em circos itinerantes, que armavam suas lonas nos campos e várzeas da cidade de São Paulo.
No dia 26, a Orquestra Humanação Popular traz uma série de instrumentos de sopros e percussão para celebrar as orquestras e bandas tradicionais por meio de ritmos de influência europeia, indígena e africana.
Organizado pelo Núcleo Educativo do Museu da Língua Portuguesa em parceria com o SESC SP, o projeto Domingo no Museu é patrocinado pela Marsh McLennan por meio do Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais – PRO-MAC da Prefeitura de São Paulo.
Dias 5 e 26 de fevereiro (aos domingos), às 11h
No Saguão B do Museu da Língua Portuguesa
Grátis
Plataforma Conexões
As inscrições para o Plataforma Conexões, que selecionará dez projetos artísticos nas áreas de música, performance, literatura e teatro, chegam ao fim no dia 16 de fevereiro. Os trabalhos escolhidos, que devem ter o tema Canção, Música e Diversidade da Língua Portuguesa, receberão R$ 7.500 cada um e serão incluídos na programação cultural do Museu de 2023.
Inscrição até 16 de fevereiro (quinta-feira) pelo site http://www.idbr.org.br/category/editais-em-aberto/
Grátis
Mostra temporária Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação
Contando com a participação de 50 profissionais indígenas, entre cineastas, artistas plásticos e influenciadores digitais, a mostra temporária Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação aborda a cultura e as línguas dos povos originários do Brasil. A exposição joga luz nas cerca de 175 línguas indígenas que são faladas atualmente. Um dos destaques é o vídeo Resistência Indígena, uma criação de Daiara Tukano, curadora do projeto, e o Coletivo Bijari, que revela o processo de extermínio de 800 línguas indígenas de 1500 até os dias de hoje.
A mostra Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação conta com a articulação e o patrocínio máster do Instituto Cultural Vale, o patrocínio do Grupo Volvo e da Petrobras, e o apoio de Mattos Filho – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta, ainda, com a cooperação da UNESCO, no contexto da Década Internacional das Línguas Indígenas, e das seguintes instituições: Instituto Socioambiental, Museu da Arqueologia e Etnologia da USP, Museu do Índio da Funai e Museu Paraense Emílio Goeldi.
Até 23 de abril
Terça a domingo, das 9h às 18h (entrada permitida até as 16h30)
Na Quarta-Feira de Cinzas, dia 22 de fevereiro, das 12h às 16h30 (com permanência até as 18h)
R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Grátis para crianças até 7 anos
Grátis aos sábados
Acesso pelo Portão A
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet:
https://bileto.sympla.com.br/event/68203