Conectar negócios e promover transformações sociais de grande impacto estão entre os compromissos do ativista corporativo e diretor executivo do Instituto C&A, Gustavo Narciso.
Idealizador da coleção Identidades – lançada pela C&A Brasil e Instituto C&A, o projeto, assinado pelas marcas Dendezeiro, Isaac Silva Brand, Nalimo e KF Branding, tem o objetivo de celebrar a brasilidade, evidenciando todo o potencial criativo e inovador de quem está revolucionando a moda nacional.
Com o objetivo de fortalecer a diversidade dentro de espaços corporativos, Gustavo traz marcas lideradas por pessoas negras e indígenas, além de quatro afroempreendedores que atuam no ramo de joias e bijuterias para complementarem a nova coleção.
Para além do olhar cuidadoso das raízes do Brasil como inspiração, estas marcas prezam pela transparência de sua cadeia de valor, sustentabilidade e diversidade. Amplificar essas mensagens para os consumidores da C&A foi um dos caminhos que encontrei para que esses resultados pudessem fazer sentido a todas as partes. Contudo, eu não queria que fosse uma simples Collab como a C&A e todo o mercado faz. Com ela, arquitetei símbolos e outros impactos laterais que esse consumo fosse simbolizar”, explica.
Atualmente, único diretor negro de um instituto corporativo do Brasil, Gustavo aborda o ativismo corporativo como manifesto social para inclusão de pessoas negras e indígenas em espaços de visibilidade. Traz como compromisso firmado trabalhar a empregabilidade na moda, sobretudo com esses dois recortes étnico-raciais. Neste cenário, a Coleção Identidades desenvolve a democratização do acesso a marcas autorais e promove novas possibilidades para toda a cadeia criativa.
“O projeto Identidades é o principal resultado das inquietações e oportunidades que eu vivenciei e observei ao longo da minha trajetória profissional, utilizando da C&A como ferramenta para potencializar o trabalho de inclusão produtiva que o Instituto realiza. Ele foi pensado para atender dois grandes objetivos: o primeiro é a democratização do acesso a marcas autorais lideradas por pessoas que contribuem para o desenvolvimento das comunidades em que estão inseridas, sejam pautadas por questões raciais, territoriais ou culturais e crenças; o segundo é oferecer para elas a visibilidade e novas possibilidades, que é a essência do nosso trabalho”, explica Gustavo.