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Protetor solar é suficiente? 6 dicas para reforçar a fotoproteção da pele no verão

Fotoproteção não é sinônimo apenas de protetor solar. Embora seja a principal medida, ela não deve ser a única, especialmente com a chegada do verão. A exposição intensa ao sol exige uma abordagem mais ampla, que combina hábitos, escolhas diárias e atenção ao corpo como um todo. Especialistas reforçam que o cuidado contínuo é fundamental para manter a pele protegida, jovem e saudável.

Dados recentes mostram que a exposição solar sem proteção ainda é comum, o que reforça a necessidade de informação clara e prática. A proteção eficaz começa pelo entendimento de como a radiação atua e como minimizar seus efeitos no dia a dia.

Horários, bloqueios físicos e antioxidantes fazem diferença

O primeiro passo está no relógio. Segundo a dermatologista Paola Pomerantzeff, a radiação UVB, responsável por queimaduras e danos à epiderme, é mais intensa entre 10h e 16h, principalmente no verão. Evitar esse período reduz riscos imediatos e cumulativos à pele.

Bloqueios físicos também são aliados importantes. Chapéus, óculos com proteção UV, roupas adequadas e a busca por sombra ajudam a potencializar a ação do protetor solar. O guarda-sol, por si só, não garante proteção total, já que a areia reflete parte da radiação.

Outro ponto essencial é o uso de produtos com antioxidantes. Ativos como vitaminas C e E, resveratrol e alistin ajudam a neutralizar radicais livres e a reparar processos inflamatórios causados pelo sol. Esses ingredientes podem estar presentes no próprio fotoprotetor ou em séruns aplicados antes dele, como explica o farmacêutico Maurizio Pupo ao falar sobre o uso de vitamina C associada à rotina de proteção.

Alimentação, imunoproteção e cuidados além da pele

A fotoproteção também começa de dentro para fora. De acordo com a médica nutróloga Marcella Garcez, alimentos ricos em carotenoides e polifenóis, como a melancia, oferecem proteção adicional contra os danos solares por sua ação antioxidante.

A imunoproteção oral, com o uso de pré e probióticos associados ao fotoprotetor, contribui para a resistência imunológica da pele e para a preservação do DNA celular. Substâncias como polypodium leucotomus, luteína e astaxantina são citadas como apoio na prevenção do fotoenvelhecimento.

Os cabelos também merecem atenção. A exposição solar pode fragilizar os fios e causar inflamação no couro cabeludo. Além de bonés e chapéus, produtos específicos com proteção solar ajudam a manter a saúde capilar durante o verão.

Nada disso substitui o uso correto do protetor solar. A dermatologista Flávia Brasileiro reforça que o FPS deve ser no mínimo 30, aplicado diariamente e em quantidade adequada. Para o rosto, a medida equivale a uma colher de café cheia. Já para o corpo, a aplicação deve ser distribuída por regiões, respeitando braços, pernas, tronco, pescoço e colo, áreas frequentemente esquecidas e mais suscetíveis ao fotoenvelhecimento e a lesões pré-cancerígenas.

Instagram das fontes:
@drapaoladermatologista
@dra.marcellagarcez
@draflaviabrasileirodermato

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