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Com a palavra | Álvaro Gutierrez Bazo – Country Manager do Grupo Calzedonia no Brasil

Em sintonia com as mudanças e necessidades de uma moda mais sustentável, o Grupo Calzedonia, que compreende as marcas italianas Intimissimi (reconhecida pelas peças de lingerie e nightwear) e a homônima Calzedonia (especialista em legwear, beachwear e homewear), vêm voltando seus trabalhos cada vez mais para a diminuição do impacto da indústria têxtil no meio ambiente, com novas tecnologias e produtos.

Um dos últimos lançamentos nesse sentido foi a linha de rendas New Lace em meados de março, feita de uma fibra autodegradável de poliamida, que se decompõe cerca de dez vezes mais rápido que a poliamida tradicional, além de ser 100% reciclável. A preocupação não é nova para a Intimissimi, visto que a label italiana já vem investindo em soluções mais ecológicas em outras coleções, como a Green Collection, cujas peças são confeccionadas a partir da fibra de bambu, em 2020 e a Nature’s Dream, parte da temporada de primavera/verão 2021 e que utiliza fibras recicladas tingidas com corantes vegetais. São alguns exemplos do investimento das marcas em alternativas ecológicas, uma vez que, no passado, apenas fibras naturais podiam ser tingidas com corantes desse gênero

Outra iniciativa foi a #IntimissimiCares, programa da marca que busca inovar e gerar consciência acerca da sustentabilidade em ações que envolvem desde suas coleções até outras decisões corporativas do Grupo Calzedonia, como a aplicação de QRcodes nas etiquetas das peças que possibilitam o acesso a informações mais detalhadas sobre os materiais utilizados, a cadeia de abastecimento e sustentabilidade por trás da linha.

Em 2019, o grupo esteve entre os 55 líderes no segmento de moda internacional a assinar o Fashion Pact, em prol de um futuro sustentável, além de assumir compromisso com o selo eureciclo, com o objetivo de compensar 100% o impacto ambiental das embalagens pós-consumo. Inclusive, as embalagens estão entre as principais preocupações do Grupo Calzedonia – segundo dados do relatório anual de 2020, 80% das embalagens utilizaram papel e papelão, em sua maioria certificados pelo FSC (Conselho de Manejo Florestal, entidade comprometida com o uso ecológico de recursos florestais), enquanto apenas 9% foram feitas de plástico.

As marcas também mantêm uma parceria de mais de 10 anos com a I:Collect, empresa global especializada na coleta e reciclagem de resíduos têxteis. Em um ano, essa união preveniu o descarte inadequado de 7 milhões de itens.

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