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Antonio Henrique Amaral: Um ‘Campo de Batalha’ na Casa Triângulo

A Casa Triângulo presta uma dupla homenagem a um dos nomes mais relevantes da "Saiba mais sobre" arte brasileira. A exposição “Campo de batalha: Antonio Henrique Amaral 90 anos” celebra o legado do artista em uma mostra que marca os 90 anos de seu nascimento e os 10 anos de sua morte. Com curadoria de José Augusto Ribeiro, a exposição reúne cerca de 50 obras, entre desenhos, gravuras e pinturas, produzidas entre 1957 e 2011.

O título da mostra faz referência a uma de suas séries mais emblemáticas, criada entre 1973 e 1976. Se antes o artista usava a banana como uma crítica sarcástica à geopolítica do Brasil, sob a ditadura militar e a influência dos Estados Unidos, nessa série a irreverência dá lugar à violência. As bananas, que já apareciam amarradas, surgem agora cortadas e despedaçadas, simbolizando o embate e a resistência.

 

Arte como um espaço de luta

 

A exposição na Casa Triângulo também destaca como o próprio trabalho de Antonio Henrique Amaral foi, ao longo de quase 60 anos, uma espécie de “campo de batalha”. Sua arte se tornou o terreno onde ele explorava aspectos de sua vida pessoal e pública, suas preocupações políticas e suas reflexões sobre a arte em si.

A produção de Amaral é intensa e em constante movimento, com influências que vão do expressionismo à arte pop. Com um legado de cerca de 2.500 obras, o artista consolidou sua posição como uma das vozes mais significativas da arte brasileira contemporânea.

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