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Tecnologia a favor da beleza: A cirurgia robótica e a transformação Pós-Gestação

A diástase abdominal refere-se ao afastamento do músculo reto do abdômen ou reto abdominal, que está localizado verticalmente em ambos os lados da parte anterior do abdômen. Os dois feixes deste músculo são paralelos e divididos por uma faixa de tecido conjuntivo conhecida como linha alba ou linha branca.

De acordo com o Dr. Alexandre Sanfurgo, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), além de pioneiro em cirurgia robótica para tratar a diástase abdominal, ela ocorre quando o espaço entre os feixes do músculo se amplia devido ao aumento do volume intra-abdominal, gestação ou obesidade. Isso pode resultar em um abdômen mais protuberante e, dependendo do grau de separação, causar dor lombar e até sintomas urinários.

Contudo, nem todas as mulheres com diástase abdominal no pós-parto necessitam de cirurgia. Se o afastamento for pequeno, pode-se corrigir por meio de exercícios físicos.

 

Como a cirurgia robótica pode ser utilizada no tratamento da diástase abdominal?

Muitas mulheres que possuem essa projeção abdominal apresentam pouca ou moderada gordura e flacidez, sendo, nesses casos, a diástase associada à hérnia umbilical a principal causa do abaulamento. Nessa situação, indica-se a realização da técnica M.I.R.E.L.A – Minimal Invasive Robotic Endoscopic Lipoabdominoplasty, a maior evolução da cirurgia plástica nos últimos tempos, quando o assunto é tratar o abaulamento abdominal. “Com apenas três pequenos orifícios na região pubiana é possível cuidar simultaneamente da diástase, flacidez (associando tecnologia de retração de pele) e também da gordura localizada”,  explica o Dr. Sanfurgo.

Na M.I.R.E.L.A., a robótica atua como uma tecnologia 3D, com o médico controlando os mecanismos robóticos para executar os movimentos complexos que a cirurgia exige. “Assim, proporcionamos às pacientes menos dor, maior precisão, eficácia, segurança e um tempo de recuperação mais curto, sem a necessidade de uma grande cicatriz como na abdominoplastia tradicional”, conta o cirurgião plástico. “É importante ressaltar que não se utiliza inteligência artificial neste procedimento. Sou eu que comando o robô durante a cirurgia”, afirma.

 

Quais são as orientações para quem deseja realizar o procedimento?

No período pós-gestação é muito importante avaliar com atenção as opções de tratamento para a diástase. Uma alternativa é a cirurgia plástica que combina lipoaspiração e abdominoplastia sem cortes, utilizando tecnologia robótica para garantir maior segurança e precisão. Porém, para se submeter a esse tratamento ou a qualquer outra cirurgia plástica é importante que a mulher já tenha parado de amamentar há, no mínimo, dois meses.

 

@sanfurgo_cirurgiaplastica

 

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