A SHOULDER anuncia a assinatura de um acordo para a aquisição de aproximadamente 40% da Haight Clothing, marca fundada no Rio de Janeiro, símbolo de vanguarda em design e que já nasceu com presença global.
Essa é a primeira etapa da transação, que visa a incorporação integral do negócio em até 18 meses. Marcella Franklin, fundadora e diretora criativa da Haight, seguirá à frente da marca com total independência. Philippe Perdigaoão, também sócio fundador, passará a compor o conselho de administração da Shoulder.
“A Haight fez um dos melhores trabalhos de moda no Brasil nos últimos anos. Eles realmente construíram uma linguagem visual inovadora, com peças que vão muito além da moda praia”, afirma Beny Majtlis, CEO da Shoulder. O propósito da marca é desenvolver e apresentar uma nova relação entre a praia e a cultura contemporânea.
Franklin e Perdigão se tornarão acionistas minoritários da Shoulder quando a transação estiver completa, tal qual como estruturado para Paulinho Moreira e Rodrigo Ootani, fundadores da Oriba, marca de moda masculina e com essência sustentável. Em uma primeira etapa, será feito um aporte primário na Haight, ou seja, os recursos irão fortalecer o caixa da empresa. A conclusão do negócio está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Na etapa seguinte, a depender de terminadas condições prévias, é feita a troca de ações para a incorporação total da marca.
Criada em 2014, a Haight tem atualmente 7 pontos de venda no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, além de estar presente em grandes magazines como Net a Porter (Londres), Matches (Londres) e Bergdorf Goodman (Estados Unidos). Nos últimos quatro anos, o faturamento saltou de R$ 4 milhões para perto de R$ 30 milhões. A marca já fez collabs com a italiana esportiva FILA, a modelo Tina Kunakey e a estilista carioca Mari Giudicelli.
“A sociedade com a Shoulder vai nos permitir aproveitar oportunidades que já sabemos que existem para a marca, tanto no Brasil quanto no mercado internacional mais rapidamente”, conta Franklin, com destaque para o desejo de ampliar tanto o portfólio de produtos, quanto a distribuição e a presença. “Tínhamos outros caminhos possíveis de fortalecimento e crescimento. Mas escolhemos essa parceria por entender que existe um alinhamento muito grande de propósito, incluindo a manutenção da independência da marca”, diz Perdigão.
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